Retrato da vida
Ela chegou
com as “águas de março”
que inspiraram
o poeta de fato.
A linda menina,
entre graça e encanto,
foi num crescendo,
correndo e brincando.
No limiar da
infância
descobriu a mulher
dentro dela,
sem nada entender.
Na consciência da
inconsciência
percebeu a inconseqüência,
que deu importância,
sem importância
ter.
Afinal,
a fantasia era parte
da graça da menina
que queria ser mulher.
Fechou-se em si
sem compreender
por que se punia
de tanta pureza.
No desenvolver
da mulher,
na formação da consciência,
deu-se compreensão
no entender dos
fatos.
No limiar da jovem,
sem o perdão
dos deuses,
fez-se mulher.
Tempos passados,
de consciência inconsciente.
Tempos de hoje,
de pura consciência.
É ela.
A
criança,
a menina,
a mulher.
Ricardo Ferrer
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