terça-feira, 21 de fevereiro de 2012



ESPAÇO DO POEMA

COLABORAÇÃO DO AMIGO EGD RONALDO CARNEIRO
 (EX GOVERNADOR DO DISTRITO 4530 DO ROTARY INTRNATIONAL)




Affonso Romano de Sant'Anna
________________________________________

Epitáfio Para o Sec. XX


1.Aqui jaz um século
onde houve duas ou três guerras
mundiais e milhares
de outras pequenas
e igualmente bestiais.

2.Aqui jaz um século
onde se acreditou
que estar à esquerda
ou à direita
eram questões centrais.

3.Aqui jaz um século
que quase se esvaiu
na nuvem atômica.
Salvaram-no o acaso
e os pacifistas
com sua homeopática
atitude
-nux vômica.

4.Aqui jaz o século
que um muro dividiu.
Um século de concreto
armado, canceroso,
drogado,empestado,
que enfim sobreviveu
às bactérias que pariu.

5.Aqui jaz um século
que se abismou
com as estrelas
nas telas
e que o suicídio
de supernovas
contemplou.
Um século filmado
que o vento levou.

6.Aqui jaz um século
semiótico e despótico,
que se pensou dialético
e foi patético e aidético.
Um século que decretou
a morte de Deus,
a morte da história,
a morte do homem,
em que se pisou na Lua
e se morreu de fome.

7.Aqui jaz um século
que opondo classe a classe
quase se desclassificou.
Século cheio de anátemas
e antenas, sibérias e gestapos
e ideológicas safenas;
século tecnicolor
que tudo transplantou
e o branco, do negro,
a custo aproximou.

8.Aqui jaz um século
que se deitou no divã.
Século narciso & esquizo,
que não pôde computar
seus neologismos.
Século vanguardista,
marxista, guerrilheiro,
terrorista, freudiano,
proustiano, joyciano,
borges-kafkiano.
Século de utopias e hippies
que caberiam num chip.

9.Aqui jaz um século
que se chamou moderno
e olhando presunçoso
o passado e o futuro
julgou-se eterno;
século que de si
fez tanto alarde
e, no entanto,
- já vai tarde.

10. Foi duro atravessá-lo.
Muitas vezes morri, outras
quis regressar ao 18
ou 16, pular ao 21,
sair daqui
para o lugar nenhum.

11.Tende piedade de nós, ó vós
que em outros tempos nos julgais
da confortável galáxia
em que irônico estais.
Tende piedade de nós
-modernos medievais-
tende piedade como Villon
e Brecht por minha voz
de novo imploram. Piedade
dos que viveram neste século
per seculae seculorum.

Affonso Romano de Sant'Anna


COLABORAÇÃO DO AMIGO EGD RONALDO CARNEIRO
 (EX GOVERNADOR DO DISTRITO 4530 DO ROTARY INTRNATIONAL)

sábado, 18 de fevereiro de 2012


POR QUE ME  TORNEI  ESCRITOR

         Dois fatos influenciaram minha decisão em escrever.
         O primeiro fato foi a influência do escritor inglês A J Cronin, cujos livros li nas décadas de 1950 e 1960. Em “Pelos Caminhos de Minha Vida” conheci sua história e fatos que me marcaram para sempre.


A.J. Cronin, c. 1930.
[Credit: Hulton Archive/Getty Images]








     A J Cronin

           Sem dúvida, Archibald Joseph Cronin influenciou minha vida.
           Formado em medicina, após ter servido na marinha durante a primeira guerra mundial, foi clinicar em uma pequena cidade do interior junto a um médico tradicional, onde poderia angariar conhecimentos. Posteriormente montou consultório em Londres onde enriqueceu. Aos sessenta anos aposentou-se da medicina e partiu em busca do grande sonho da juventude: ser escritor. Alugou uma chácara no interior da Inglaterra e lá passou cerca de nove meses escrevendo seu primeiro romance. Quando o concluiu folheou aquele calhamaço de papel e não acreditou que a estória teria êxito. Então, deixou a casa e jogou o livro em um latão de lixo. Desanimado saiu a caminhar  pela estradinha de terra. Em dado momento passou por uma fazendinha onde um homem arava a terra. Intrigado, perguntou-lhe:
            - Senhor, como foi a colheita?
            - A geada destruiu tudo. Perdi toda a plantação.
          - Foi o que imaginei. Aí pergunto, está arando a terra de novo, após tanta perda. E se vier outra geada?
           - Eu não desanimo nunca. Vou arar, plantar e colher.
        Cronin, ouvindo aquilo, voltou para a chácara, pegou o livro no lixo e o enviou a uma Editora, em Londres.
           Passadas algumas semanas recebeu, pelo correio, um envelope. Nele, uma carta e um cheque polpudo. A Editora não só publicaria o livro, como enviou-lhe um adiantamento.
          O livro jogado no lixo e, agora, assumido pela Editora teve, no Brasil, o título “O Castelo do Homem sem Alma”. O êxito foi grande e Cronin se consagrou como escritor.
            Aquela lição norteou minha vida.
          Cronin escreveu ainda “Três Amores” (1932), “Nas Ilhas Canárias” (1933), “Debaixo das Estrelas” (1935), “Cidadela” (1937), “As Chaves do Reino” (1941). Com “Cidadela” e “As Chaves do Reino” atingiu a notoriedade transpondo para as obras suas inquietudes religiosas e suas experiências médicas em relatos de grande tensão argumental. Atingiu êxito de venda com “O Destino de Robert Montreux” (1948), “O Jardineiro Espanhol” (1950), “Os Verdes Anos” (1950), entre outros.


O segundo e decisivo fato que me influenciou foi o comentário da amiga e   companheira de Rotary Almerinda me fez. Dedo em riste, disse que gostava muito do que eu escrevia no jornal “O Coeso” do Rotary Club de Brasília Norte, e que gostaria que eu continuasse a escrever.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3xmJr2bONASyKTStsZ96RXuYXYAZma_oYFtEiffEu6x5_Lr6xaF9yrsyAv9PtaYA1pylVMg_iVoc-nR6Bwh4poDtg1kS31GHv37WeIMT_cyL-h-VcMQPOUiKCY7GfWJ3SdXON4IhQnhk/s320/2007.05.22+Casarao+Verde+95.jpg
                Almerinda

            Com aquele comentário fui para casa, abri o computador no world e resolvi escrever um Conto. Uma casa me veio a memória e coloquei o título: “O Casarão Verde”. Concluído o Conto decidi, ao invés de publicá-lo, escrever um romance. Escrevi “O Casarão Verde – paixão sem limites”. A medida que escrevia concebia a trilogia. Veio, então, o segundo livro: “O Dossiê de Umbrícola – a organização”. Ambos foram editados e lançados em Brasília em edição experimental. O terceiro “A Herdeira – resgate de valores” conclui a  trilogia e será lançado brevemente. A trilogia que contempla os três livros terá o título “A Saga de Júlia”, e será lançada em nível nacional, brevemente.

           

           
MÁS INFORMACIÓN
·         Oficio de narrador

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

ESPAÇO DO POEMA



Retrato da vida

Ela chegou 
com as “águas de março”
que inspiraram 
o poeta de fato. 

A linda menina, 
entre graça e encanto,
foi num crescendo, 
correndo e brincando. 

No limiar da infância 
descobriu a mulher 
dentro dela, 
sem nada entender. 

Na consciência da inconsciência 
percebeu a inconseqüência, 
que deu importância, 
sem importância ter. 

Afinal, 
a fantasia era parte 
da graça da menina 
que queria ser mulher. 

Fechou-se em si 
sem compreender 
por que se punia 
de tanta pureza. 

No desenvolver da mulher, 
na formação da consciência, 
deu-se compreensão 
no entender dos fatos. 

No limiar da jovem,
sem o perdão 
dos deuses, 
fez-se mulher. 

Tempos passados, 
de consciência inconsciente. 
Tempos de hoje, 
de pura consciência. 

É ela. 
A criança, 
a menina, 
a mulher.

Ricardo Ferrer

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

TRILOGIA

"A SAGA DE JÚLIA"

Em breve será lançada a trilogia "A Saga de Júlia" - composta dos romances
"O Casarão Verde - paixão sem limites", "O Dossiê de Umbrícola - a organização" e 
"A Herdeira - resgate de valores", este último ainda inédito. O primeiro romance foi todo revisado e enxugado. Aguardem.


1 comentários:

  1. Hum... aguardando pelo "A Herdeira - resgate de valores". Ansiosamente!!! Beijos!

domingo, 12 de fevereiro de 2012


ESPAÇO DO CONTO



Conto do Bonfim



O velho de barba branca cumprimentou àquele jovem que estava sentado no degrau da escadaria da Igreja do Nosso Senhor do Bonfim.
– Bom dia, meu jovem. O que tu fazes aí, sentado na escadaria de minha casa? – o velho perguntou.
– Bom dia – o jovem respondeu olhando admirado. – Desculpe-me a intromissão, mas estou exausto. Veja, peguei o primeiro voo para esta bela cidade de Salvador e aqui cheguei bem cedinho. Andei o dia todo e agora estou descansando das labutas do dia.
O velho admirado com aquele homem ali sentado, perguntou-lhe por que andara tanto naquele dia. O jovem informou que procurava por informações.
– Informações?
– Sim, informações sobre uma baiana que conheço e ao mesmo tempo desconheço.
– E conseguiu?
– Não, todos aqui só conhecem as baianas verdadeiras, aquelas que vão atrás do trio elétrico. A baiana que procuro é uma baiana falsificada, segundo ela mesma disse, pois não é lá muito chegada às tradições carnavalescas desta terra de Todos os Santos.
– Sim, esta é a terra de Todos os Santos. Mas, o que tu fizeste para buscar as informações que procuravas?
O jovem disse-lhe que andara por todos os lados. Estivera em Ondina, passara por Itapoã, circulara pela Barra, e apreciara aquele lindo Farol. Fora ao Mercado Modelo e subira o Elevador Lacerda. Passara pela Praça Castro Alves e descera a ladeira do Pelourinho. Comera acarajé na barraca de uma simpática baiana. Visitara as igrejas e até na Lagoa do Abaeté ele fora. Aí, acabara naquela escadaria, exausto.
– E não obteve nenhuma informação?
– Nenhuma. A turma insistia que uma baiana de fato tem que estar atrás do trio elétrico. Até que encontrei o Caetano e ele... Acho que ficou com pena de mim. Telefonou para a Betânia e descreveu a minha baiana para ela. Sabe o que ela respondeu? Que a minha baiana era especial. Eu deveria continuar tentando encontrá-la, mas ela não poderia me dar maiores informações.
– Mas, por que procuras tanto por essa baiana falsificada?
- Eu a vi apenas duas vezes. Na primeira fiquei encantado com sua beleza e simpatia. Na segunda... Ah! Aqueles olhos, aquele rosto, aquele sorriso, aquela alegria, que mulher, que guarda um coração que pulsa no brilho dos olhos, que traz em sua essência a pureza de alma, que reflete amor na voz suave dos doces lábios.
– Como? Então tu és um poeta! – o velho se encantava com o jovem.
– Ela me faz um poeta para poder descrever o indescritível! Mas, me dei conta que nada sabia sobre ela e, aqui estou eu. E continuo na mesma.
– E o que vais fazer?
– Voltar e esperar que alguma informação caia do céu.
– O céu por testemunha – o velho sorria com a angústia do jovem.
– É, o céu por testemunha, na solidão do esperar. Bem, vou indo. Acho que já o incomodei demais. Grato pela hospitalidade nesta bela escadaria. Mas, como é o seu nome?
– Bonfim.
– Bonfim?
– É eu sou o Senhor do Bonfim, e esta igreja é a minha casa. E o seu nome?
– Shakespeare.  Shakespeare Apaixonado.
– Ah, da família dos apaixonados!
– É, é isso aí. Adeus Senhor do Bonfim. Grato por me escutar – o jovem levantou-se para seguir seu caminho.
– Adeus. Espere! Talvez eu possa ajudá-lo se descrever a sua “baiana falsificada”.
– Ela é linda. É lindaaaaaa...

                                                        *

         A campainha do telefone tilintou na madrugada.
– Quem será a esta hora da noite? – Alô!
– Shake? É você? – havia intimidade na voz do outro lado.
– Sim, sou eu, Shakeaspeare – o jovem se perguntava quem o chamava de forma tão íntima.
– O Apaixonado? – uma gargalhada simpática ecoou pelo fone. – Aqui é o Bonfim.
– Senhor do Bonfim? É você?
– Claro! Pensou que iria me esquecer de ti? Mas esqueça o senhor. Afinal, estou de férias nesta bela Salvador. Já estou quase falando a lá baianos.
– Não é isso... Quer dizer, pensava que tu estivesses lá em cima.
– Nada! Ainda tenho alguns dias de férias. Senão não poderia tomar água de coco e comer acarajé na Pituba, nas belas tardes de Salvador. Meu lugar preferido.
– E aí tem cada baiana... Desculpe-me...
– Não se preocupe. Mas, você tem razão. Aqui tem cada baiana... – o velho dava gargalhada.
– Mas por que tu estás a chamar a esta hora da noite? – o jovem intrigava-se.
– Ah tu estavas dormindo? E eu aqui tomando meu chopinho na Barra. Queria dizer-te que vi tua baiana falsificada. Rapaz, você tem razão. Que mulher!
– Como a encontrou se nem a conhece?
– Pela tua descrição. Tu não disseste que ela era linda? Então, ficou fácil. Fui até aí e a encontrei no trabalho. Meio que misturada com computadores, requisições, sei lá de que. Enfim, correndo de um lado para o outro o dia todo. Mas, que linda... Ufa!
– Vamos, conte como foi. Falou com ela?
– Não, ela não podia me ver. Tu sabes como é, tenho certos poderes. Não poderia estar usando tais poderes, mas não resisti. Quando retornar lá para cima, vou levar bronca. Mas, quando contar que ela era linda, vão relaxar comigo. Nas férias fico meio inconsequente.
– Então, Bonfim, tu conseguiste as informações?
         – Não, meus poderes não chegaram a tanto. E concluí que só ela poderá te dar as informações que tu buscas. Mas posso te adiantar alguma coisa. Não é que fui eu quem cuidou do nascimento dela! Fiquei satisfeito de ver que aquela menininha que vi nascer deu nessa bela mulher. Aí mandei os lá de cima fazerem uma pesquisa sobre ti e não é que eu o deixei aos cuidados do Antônio!
– Antônio?
– É, o Santo Antônio. Aí descobri que ele confundiu tudo e trocou as datas. E deu no que deu. Tu, que eras para nascer na mesma data dela, ou próxima, acabou vindo muito mais cedo.
– Ah, safado do Santo Antônio. Complicou tudo.
– É ele ajuda muito, mas costuma errar as datas.
– E agora?
– Agora vocês que se entendam. Tchau! Vou continuar meu chope.
- Ainda pego o Bonfim de bico. Onde já se viu me passar para o Santo Antônio – o jovem ria com a situação.

                                                        *

O telefone tocou.
– Alô! Bonfim é você?
– Shake? Que bom que chamou. Olhe, estou retornando lá para cima. Acabaram-se as férias. Agora é trabalhar. Mas, Shake, conte-me, continuas apaixonado?
– Com A maiúscula. Afinal, está no nome. Que posso fazer a não ser extravasar através de poemas, em versos de amor? Melhor seria se pudesse sussurrar no ouvido dela.
– E a menina linda? Que notícia me dá? – o velho estava curioso.
– Olhe, eu pesquisei o mais que pude e não adicionei nenhuma informação. É um mistério – decepcionava-se o jovem.
– Então?
       – Então, concluí que seu coração tem dono. Mas, não me importo. Coração é assim mesmo, cheio de fraquezas. Um monte de músculos sem domínio sobre si. Qualquer coisa ele fica acelerado. Às vezes quase sai pela boca. Também, não estou me importando...
– Olhe, não vá fazer como a raposa – o velho ria.
– Raposa?
– É, aquela do La Fontaine.
La Fontaine?
– A Fábula do La Fontaine! Lembra-se?
– “A Raposa e a Uva?”.
– Exatamente. Vou refrescar sua memória. A raposa tentava desesperadamente pegar o cacho de uva que estava dependurado na parreira. Pulava, pulava, pulava... Nada de alcançar. De tanto pular, desistiu e saiu com essa “Também, não vale à pena”. Aí, caiu uma folha da parreira, que ela percebeu pelo rabo do olho. Pensando que fosse o cacho de uva, deu um salto sobre a folha.
– Entendeu?
         – Entendi. Também, não precisava me dar lição – o jovem se rendia a sua ignorância.
         – Pois é, persista, vá atrás do que queres e não desanimes.
– Olhe, o coração acho que não vai dar, mas uma coisa é certa. A alma, essa ninguém me tira. Já é minha e ela sabe. Ganhei-a com versos de amor; eles falam, tocam e jamais serão esquecidos. O tempo passará, mas ela jamais esquecerá os momentos de agora.
– Claro, a alma é eterna.
– Ficarei eternamente grato meu caro Bonfim.
– Mas, como vês a alma? – aquilo era importante para o velho.
- Alma! Tão pura que és, quando flui por esse corpo de mulher. Perfeição de plástica, beleza de formas, o rosto singelo, o brilho nos olhos. Lábios de mel, que não são meus, por conta do tempo, tempo cruel. Que não permitiu o encontro de dois, que em outros tempos ver-se-iam no amor. E se completariam no amar. Alma! Que guardarei para sempre. Fechada a sete chaves, na lembrança de alguém, que balançou meu coração.                         
– Ta í! Gostei. Muito poético. Até as próximas férias. Foi bom te conhecer. Afinal, não é toda hora que encontro alguém tão Apaixonado!
- Até, meu bom Senhor do Bonfim. Olhe por mim e por ela. Mas, torça por mim.

                                                                       
Ricardo Ferrer



sábado, 11 de fevereiro de 2012


Livro que estou escrevendo no momento, por sugestão 
de colegas da Telebrasília


                                                   




NOS BASTIDORES DAS TELECOMUNICAÇÕES

                                               RICARDO FERRER

  NOTA DO AUTOR

            Tendo nascido em 1944 convivi com telefones bastante antigos, com as “centrais telefônicas” operadas por telefonistas, com as transformações advindas nas décadas de 50 e 60, com a evolução da telefonia a partir dos anos 60, onde alguns fatos importantes ocorreram que alavancaram as telecomunicações no país: a criação da Embratel – Empresa Brasileira de Telecomunicações e do INATEL – Instituto Nacional de Telecomunicações, ambos em 1965, a compra, pelo governo, do Grupo CTB (Companhia Telefônica Brasileira), em 1966, a criação da Telebrás, em 1972, e sua privatização em 1998. Esta experiência foi fantástica, com passagens as mais diversas, onde o real e o folclore se misturam em situações as mais inusitadas e, às vezes, cômicas.
É esta experiência que este livro, passado os momentos iniciais da evolução do telefone, personagem principal das telecomunicações, pretende discorrer, se possível com experiências voluntárias de pessoas que conviveram com o tão fascinante aparelhinho.






quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Posted by Picasa
"Brasília Noite e Dia"

Exposição Coletiva com artistas da ACAV.
Galeria da Caixa Cultural - set/out 2011.

Na foto  Ricardo Ferrer e sua esposa Lêda,
com a artista plástica Socorro Mota.