E por falar em botão...
De rosa,
perfumado.
De blusa,
confidente.
Cá com seus
botões, ou seriam os meus
a confabular
pensamentos só teus?
Com quem
compartilhar
segredos tão
secretos,
senão com eles,
os botões?
Lá no íntimo do
cérebro,
ou seria do coração,
segredos a leva à
confidências com eles,
os botões.
Botões de sua
blusa,
ou seriam da
minha,
que de tão íntimos
conhecem teus
segredos?
Quando tens que
guardar,
mas precisa
contar,
fala com eles,
os botões.
Eles se fecham
para protegê-la,
salvo um que se
abre
para mostrar seus
traços,
tão belos.
Assim são eles,
os botões,
em conluio
contigo.
Ah,
o que seria de ti,
tão bela, com
segredos a contar,
não fossem seus
botões?
Ricardo Ferrer
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